O basquete brasileiro vai, meio a trancos e barrancos, consolidando um campeonato forte e bem disputado nos últimos anos. Apesar de toda a crise que a seleção e a confederação do esporte passaram, os clubes nacionais fazem bonito por todo o país e também em torneios no exterior. Para a temporada 2016/17, o NBB Caixa preparou um grande espetáculo no Jogo das Estrelas que, neste ano, teve algumas novidades: a primeira, o local. São Paulo recebeu pela primeira vez o evento. O público paulistano não decepcionou e lotou o Ginásio do Ibirapuera, no domingo, 19 de março, pela manhã.
Outra novidade foi a dinâmica das atrações. O Jogo das Estrelas, que foi marcado também por diversas homenagens, foi realizado apenas em um dia, e não em um final de semana, como é comum nos Estados Unidos, por exemplo.
Estar nos "bastidores" do que acontecia foi uma experiência muito bacana. É um olhar mais emocionante e completo do que simplesmente ver pela TV. Dá para acompanhar a expectativa do público, gritar, torcer, ver ídolos de perto e fazer parte do coro que agitou o ginásio.
Chegamos cedo. Os portões abriram ás 9h. E já tinha muita gente. Muitos fãs de basquete, que vieram com família e amigos. Via-se muitos com camisas de clubes brasileiros e norte-americanos. Para quem viesse com algum item que remetesse ao esporte, ganhava o álbum da NBA, distribuído por moças que andavam pelas grandes filas que se formaram para entrar na arena.
Dentro do Ibirapuera, já dava para acompanhar as atividades. Pelo telão, era possível ver o que passava na televisão; os desafios dos atletas foi transmitido ao vivo pela TV Globo, no Esporte Espetacular. Na transmissão, os comentários da ex-jogadora e uma das maiores de todos os tempos, Hortência.
E os desafios foram muitos durante toda a manhã gelada de São Paulo. E a torcida não parava um minuto. Para quem nunca tinha acompanhado algo nesse sentido in loco, ver que o sonoplasta solta uma música a todo momento para animar a torcida é algo curioso. Até mesmo no meio do jogo, um lance engraçado é seguido por um UEPA!!! que vem do som do ginásio. Ou quando o jogo está meio "morno" começa a tocar Timbalada, com Água Mineral.
E essa festa, que serviu para celebrar o basquete nacional, contou com a participação dos patrocinadores do evento, que fizeram algumas ações durante o Jogo das Estrelas.
Para os torcedores, além dos jogadores que fazem bonito na NBB, a presença de outros grandes nomes foi algo que valeu a pena. Por exemplo, o de Oscar Schmidt, o maior nome do basquete brasileiro. É bacana (e justo) homenagear e reverenciar sempre os atletas deste esporte responsável pela primeira medalha olímpica em esportes coletivos do Brasil.
O Jogo das Estrelas propriamente dito foi o ponto alto da manhã. O encontro entre os melhores jogadores brasileiros e estrangeiros do Novo Basquete Brasil rendeu fortes emoções e um gosto de como é acompanhar um jogo 'valendo' pelo campeonato. Apesar da derrota dos brasileiros, valeu muito a pena assistir e torcer. Durante o intervalo, aliás, o show de Jota Quest coroou uma manhã que será inesquecível para o fã de esporte.
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