Pular para o conteúdo principal

Em 2006, Lance! sugeriu novo escudo ao supercampeão São Paulo



Em meados da última década, o torcedor são-paulino comemorou muitas conquistas seguidas. A situação era bem diferente do que se registra agora dez anos depois. Os títulos ficaram mais raros e lutar contra o rebaixamento fez parte da rotina tricolor. 

Por tudo isso, relembrar os momentos de soberania do clube é importante. Em 2006, o São Paulo conquistou de forma incontestável o Campeonato Brasileiro daquele ano. Na época, depois de quinze anos, o time voltava a comemorar um título nacional. No ano anterior, aliás, o São Paulo levou também o título da Copa Libertadores e do Mundial de Clubes.


Em 19 de novembro de 2006, um domingo, o Morumbi estava lotado para assistir São Paulo e Atlético-PR. Uma vitória confirmaria o título tricolor. No final, o 1 a 1 fez com que os torcedores tivessem que aguardar o final de Paraná e Internacional  - este, vice-líder - para comemorar a conquista. No fim das contas, o São Paulo confirmou naquela tarde o tetracampeonato nacional. O São Paulo era campeão brasileiro mais uma vez!

No dia seguinte, a capa do diário Lance!, na sua edição paulista, trouxe a imagem de um torcedor que estava no Estádio Cícero Pompeu de Toledo. Entre os destaques da edição, uma sugestão diferente para o clube e para os torcedores. Visto as conquistas importantes do São Paulo, o diário esportivo estampou um escudo recheado de estrelas.

Capa do Lance! de 19 de novembro de 2006. Reprodução.

Desde o Mundial de 2005, o São Paulo adota seu escudo acompanhado por cinco estrelas. São definidas assim pelo site oficial:


As três estrelas vermelhas do Manto Sagrado são-paulino representam os títulos mundiais conquistados pelo Tricolor em 1992, 1993 e 2005, enquanto as duas estrelas douradas homenageiam os recordes mundiais do salto triplo atingidos por Adhemar Ferreira da Silva em 1952 (Olimpíadas de Helsinque) e 1955 (Jogos Panamericanos)





O novo escudo do Sampa

Era assim que a chamada na capa trazia a sugestão do Lance!. Entretanto, uma mudança nesse sentido sequer foi cogitada tanto por torcedores quanto pelo próprio clube. O diário quis reunir as principais conquistas do time no emblema. 


As quatro estrelas superiores representariam os títulos nacionais (1971, 1986, 1991 e 2006). As três estrelas em cada lateral superior simbolizavam os títulos da Libertadores e Mundial (ambos conquistados em 1992, 1993 e 2005). 

Seria mantido as duas estrelas douradas em referência e homenagem a Adhemar Ferreira da Silva. E, na parte inferior, os vinte títulos estaduais (desconsiderando título antes da formação do São Paulo Futebol Clube, em 1935, e o Supercampeonato Paulista de 2002).

É importante ressaltar que, porém, a inserção de estrelas que não sejam de torneios oficiais a nível mundial e olímpico é vedado pelo Estatuto do Clube, que só permite adicionar ou modificar algo nesse sentido após reunião convocada com este fim pelo Conselho Deliberativo.

Naquele mesmo ano, o Lance!, em parceria com o São Paulo, lançou o DVD oficial da conquista. "Tetra" reunia imagens de bastidores do quarto título nacional do tricolor. 

Outras equipes, como o Corinthians (em 2011), extinguiram as estrelas do escudo. 

Leia Também


Comentários

Posts mais acessados

Editor de #OAlanbrado participa de programa esportivo em web rádio

"Rebatida" é a hora esportiva semanal da Rádio Itatiba; programa que comenta sobre assuntos futebolísticos está disponível na íntegra pela internet São Paulo e Corinthians jogaram por competições internacionais e suas participações foram bastante comentadas pelos fãs do futebol brasileiro. Por parte do Tricolor do Morumbi, a eliminação vexatória na segunda fase da Conmebol Libertadores 2019 rendeu memes e muitas críticas ao clube. Já do lado corinthiano, a preocupação pela continuidade do time na Conmebol Sul-Americana também foi motivo de muitos comentários. As duas equipes se enfrentaram no domingo seguinte, em Itaquera. O jogo foi vencido pelos donos de casa.  Comentando os principais momentos do futebol, #OAlanbrado foi convidado do programa esportivo " Rebatida ", exibido ao vivo pela Rádio Itatiba, web rádio com programação variada e que está sediada no município paulista de mesmo nome. A participação foi no dia 15 de fevereiro e está disponíve

Centenário do derby Corinthians x Palmeiras é comemorado com lançamento de livro

Escrito pelos jornalistas Celso Unzelte e PVC, livro que celebra uma das maiores rivalidades do futebol mundial é lançado no Pacaembu no aniversário do grande clássico Corinthians e Palmeiras se enfrentaram pela primeira vez há 100 anos. A vitória palestrina no jogo disputado em 6 de maio de 1917 por 3 a 0, iniciou uma história que levou as duas equipes para a galeria das maiores do mundo. De lá para cá, muita história. E para celebrar essa rivalidade, dois grandes jornalistas esportivos se juntaram para escrever um livro que vale a pena a leitura. Além de palmeirenses e corintianos, o livro   é um documento histórico que, com dados e momentos importantes da história do futebol brasileiro em que Palmeiras e Corinthians fizeram parte, é uma leitura bastante recomendada para qualquer fã deste esporte. O lançamento do livro foi realizado no aniversário do grande clássico. O Auditório Armando Nogueira, dentro do Museu do Futebol, no Estádio do Pacaembu, recebeu na plateia torcedo

O fim da Rádio Bradesco Esportes FM

A Rádio Bradesco Esportes FM não existe mais. Criada a partir da parceria entre Grupo Bel, Banco Bradesco e o Grupo Bandeirantes de Comunicação em 2012 visando os Jogos Olímpicos Rio 2016 , a emissora encerra suas atividades no melhor momento de sua curta história. Audiência cativa, boas revelações jornalísticas, momentos importantes e uma grade consolidada não foram suficientes para o banco continuar investindo na emissora. Estreia da Rádio Bradesco em 2012 Chamada: Encerramento da Rádio em 2017 O impacto gerado pelo fim dessa rádio é grande. A Bradesco Esportes FM conseguiu trazer para o dial uma nova maneira de se fazer jornalismo esportivo, com linguagem jovem e próxima do ouvinte. O Brasil, que ainda precisa desenvolver o gosto popular as demais modalidades, perde sua única rádio 100℅ esportiva de alcance nacional. Até mesmo dentro do Grupo Bandeirantes (e suas muitas estações de rádio com os mais variados segmentos: música sertaneja, de trânsito, de jor