Pular para o conteúdo principal

Com objetivos diferentes, seleções de futebol ficam em situações opostas

Quem diria? Chegando ao final da Olimpíada, as seleções brasileira de futebol feminino e a masculina chegariam neste momento com aspectos bem diferentes do que imaginados no início da competição. Para a seleção dos homens, a Olimpíada é a oportunidade para dar a volta por cima e recuperar o prestígio perdido desde a derrota para a Alemanha, na Copa de 2014. Para as meninas, como sempre, é a busca por visibilidade e apoio. 



No começo da competição parecia que as meninas chegariam mais longe do que o time de Neymar. Pelo show apresentado e pela quantidade de grandes nomes, as mulheres goleavam e a medalha de ouro virava realidade a medida que as fases iam passando. Enquanto isso, o masculino acumulou dois "vexames" em empates sem gols na primeira fase. 

Até que o time masculino desencantou. Curiosamente, esse crescimento dos homens ocorreu no mesmo instante que as mulheres deram uma pausa. Na última rodada da primeira fase, nas quartas e na semifinal, o time feminino comandado por Vadão não marcou gols com a bola rolando. 

Foram três jogos de 90' minutos e duas prorrogações, sem balançar as redes. Para um time que quer a medalha de ouro, o resultado foi bem abaixo do esperado. É importante destacar que as meninas, obviamente, precisam de apoio, hoje e sempre. 

O futebol feminino é competitivo e ganhar ou perder é do jogo. Achar o jogo "chato" (como criou polêmica alguns cronistas na internet), é totalmente injusto com as meninas, afinal achar que o futebol masculino, em sua totalidade, é emocionante, chega a ser uma piada. O futebol masculino (salvo algumas partidas decisivas), vem se arrastando há um bom tempo. 

E nesta Olimpíada os primeiros jogos do Brasil masculino mostrou isso. Com partidas "sofríveis", a seleção avançou, meio a trancos e barrancos. Mas passou. E chega a final. Para encarar uma Alemanha, que, mesmo que não seja o mesmo time da Copa 2014, leva consigo a marca do maior vexame brasileiro em mundiais. Ser derrotado novamente jogaria essa geração brasileira ainda mais para baixo.  



Nenhum dos que entrarão em campo para a final jogou na fatídica semifinal no Mineirão há dois anos. Mas carregam este peso. Ganhar, além da medalha de ouro inédita, seria um estímulo muito grande. Ainda tentando vaga na Copa 2018, os resultados desta final irá afetar os rumos da seleção brasileira. Positiva ou negativamente.



TERÇA-FEIRA NEGRA Que dia para o nosso esporte! Eliminações dolorosas tiraram o brilho das meninas nestes Jogos. No futebol, handebol e no vôlei. Neste, houve certo desleixo com o time adversário. O Brasil subestimou a força chinesa, ganhou muito bem o primeiro set, mas viu as adversárias crescerem e conquistarem a vaga. Mas, força meninas! Vocês são incríveis!

QUEM PAGA A CONTA? A quatro dias do fim dos Jogos, a Folha de S.Paulo traz uma informação que nos deixa preocupados. Os custos de manutenção de arenas esportivas está orçado em mais de R$ 20 milhões, com prazo de gasto até o final de 2017. Segundo a coluna Painel, isso tudo será bancado pelo governo federal.





"Não queria sair daqui desta forma. É meu último ano, e queria muito a medalha. Sinceramente, a ficha ainda não caiu. Mas quero deixar a mensagem da família que foi a nossa equipe. Tenho muito orgulho de todos os grupos com quem passei aqui dentro. Podem apontar o que for, mas o que fica de imagem para nós é nossa luta"

Fabiana, da Seleção Brasileira de Vôlei, após a eliminação do time pela China. Esta deve ser a última Olimpíada da bicampeã olímpica, assim como a de Sheilla.  

Comentários

Posts mais acessados

Editor de #OAlanbrado participa de programa esportivo em web rádio

"Rebatida" é a hora esportiva semanal da Rádio Itatiba; programa que comenta sobre assuntos futebolísticos está disponível na íntegra pela internet São Paulo e Corinthians jogaram por competições internacionais e suas participações foram bastante comentadas pelos fãs do futebol brasileiro. Por parte do Tricolor do Morumbi, a eliminação vexatória na segunda fase da Conmebol Libertadores 2019 rendeu memes e muitas críticas ao clube. Já do lado corinthiano, a preocupação pela continuidade do time na Conmebol Sul-Americana também foi motivo de muitos comentários. As duas equipes se enfrentaram no domingo seguinte, em Itaquera. O jogo foi vencido pelos donos de casa.  Comentando os principais momentos do futebol, #OAlanbrado foi convidado do programa esportivo " Rebatida ", exibido ao vivo pela Rádio Itatiba, web rádio com programação variada e que está sediada no município paulista de mesmo nome. A participação foi no dia 15 de fevereiro e está disponíve

Centenário do derby Corinthians x Palmeiras é comemorado com lançamento de livro

Escrito pelos jornalistas Celso Unzelte e PVC, livro que celebra uma das maiores rivalidades do futebol mundial é lançado no Pacaembu no aniversário do grande clássico Corinthians e Palmeiras se enfrentaram pela primeira vez há 100 anos. A vitória palestrina no jogo disputado em 6 de maio de 1917 por 3 a 0, iniciou uma história que levou as duas equipes para a galeria das maiores do mundo. De lá para cá, muita história. E para celebrar essa rivalidade, dois grandes jornalistas esportivos se juntaram para escrever um livro que vale a pena a leitura. Além de palmeirenses e corintianos, o livro   é um documento histórico que, com dados e momentos importantes da história do futebol brasileiro em que Palmeiras e Corinthians fizeram parte, é uma leitura bastante recomendada para qualquer fã deste esporte. O lançamento do livro foi realizado no aniversário do grande clássico. O Auditório Armando Nogueira, dentro do Museu do Futebol, no Estádio do Pacaembu, recebeu na plateia torcedo

O fim da Rádio Bradesco Esportes FM

A Rádio Bradesco Esportes FM não existe mais. Criada a partir da parceria entre Grupo Bel, Banco Bradesco e o Grupo Bandeirantes de Comunicação em 2012 visando os Jogos Olímpicos Rio 2016 , a emissora encerra suas atividades no melhor momento de sua curta história. Audiência cativa, boas revelações jornalísticas, momentos importantes e uma grade consolidada não foram suficientes para o banco continuar investindo na emissora. Estreia da Rádio Bradesco em 2012 Chamada: Encerramento da Rádio em 2017 O impacto gerado pelo fim dessa rádio é grande. A Bradesco Esportes FM conseguiu trazer para o dial uma nova maneira de se fazer jornalismo esportivo, com linguagem jovem e próxima do ouvinte. O Brasil, que ainda precisa desenvolver o gosto popular as demais modalidades, perde sua única rádio 100℅ esportiva de alcance nacional. Até mesmo dentro do Grupo Bandeirantes (e suas muitas estações de rádio com os mais variados segmentos: música sertaneja, de trânsito, de jor